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Diagnóstico e tratamento do cancro da mama

Tratamento do cancro da mama

O cancro da mama é uma patologia muito frequente e, considerando apenas as mulheres, é a doença oncológica mais diagnosticada. Em Portugal o número de novos casos tem vindo a aumentar o que se deve em parte à implementação do rastreio com mamografia e ao maior envelhecimento da população.

A incidência de cancro da mama está relacionada com a idade, sendo que apenas um quarto dos casos ocorre antes dos 50 anos e menos de 5% antes dos 35 anos. No entanto, tem vindo a aumentar nas mulheres jovens (< 45 anos).

Este facto motivou a determinação de fatores de risco individuais com vista a um rastreio mais personalizado.

Hábitos para prevenir o cancro da mama

A mortalidade por cancro da mama tem vindo também a reduzir-se como consequência dos progressos do tratamento oncológico e deteção mais precoce.

A promoção de estilos de vida saudáveis é importante para a prevenção da incidência de cancro e abrange medidas de promoção de saúde, como praticar uma alimentação equilibrada, atividade física e ter um peso controlado ou medidas de evicção de determinados fatores de risco, como o tabaco ou o álcool.

Estas medidas são importantes na prevenção, mas também após o diagnóstico de cancro, uma vez que ajudam a ultrapassar os efeitos secundários do tratamento e podem melhorar o prognóstico da doença, nomeadamente a redução do risco de recidiva.

Fatores de risco do cancro da mama

Por outro lado, o risco de cancro pode estar associado fatores não modificáveis que são independentes de comportamentos pessoais, ou seja, fatores associados a predisposição genética e, assim, cerca de 10% da totalidade das neoplasias da mama podem ser classificadas como hereditárias, estando associadas a história familiar. Nestes casos é essencial o acompanhamento em consultas de risco familiar.

Um diagnóstico precoce, preferencialmente antes de qualquer sintoma, e o desenvolvimento de novos tratamentos tem melhorado significativamente o prognóstico da doença, com taxas de cura que rondam os 90% quando a doença é tratada em estádios iniciais.

Mulheres com sintomas mamários, tais como nódulo palpável, corrimento mamilar com ou sem sangue, dor localizada, ou alterações cutâneas, requerem avaliação diagnóstica apropriada, tal como mulheres com rastreio mamográfico positivo.

Diagnóstico e tratamento do cancro da mama

O diagnóstico de cancro da mama baseia-se no exame médico em combinação com técnicas de imagem e é confirmado por biópsia. O cancro de mama não pode ser considerado uma entidade clínica única, mas sim uma doença altamente heterogénea, onde diferentes subtipos de tumor exibem características diversas, biológicas e outras, que determinam o tratamento, qualquer que seja o estádio da doença.

Os tratamentos realizados no contexto de carcinoma da mama precoce e o tempo até à recidiva terão influência na escolha dos tratamentos na doença avançada cujo prognóstico é mais reservado.

As modalidades de tratamento são variadas incluindo a cirurgia, quimioterapia, a radioterapia, a hormonoterapia e também a imunoterapia com fármacos que modulam o sistema imunitário, tornando-o mais eficiente no combate à proliferação das células malignas.

Podem estar indicadas isoladamente ou em combinação e de forma sequencial, antes ou após a cirurgia, o que, só por si, ilustra a importância da colaboração entre todas as especialidades envolvidas no diagnóstico e no tratamento.

Ainda que a magnitude do cancro da mama em Portugal continue numa trajetória ascendente, tal como nos restantes países ocidentais, a evolução dos últimos anos, nas áreas do diagnóstico e da terapêutica, os avanços no conhecimento da biologia tumoral e molecular, com a emergência de terapêuticas inovadoras, permite atualmente aumentos na sobrevivência e ganhos de qualidade de vida que transformam cada vez mais esta patologia numa doença crónica.

Como tal, o papel do oncologista estende-se aos sobreviventes de cancro, um grupo cada vez maior da população em que o principal objetivo é a deteção precoce da recidiva e a abordagem das sequelas da terapêutica oncológica.

Dra. Ana Plácido
Especialista em Oncologia no Hospital Cruz Vermelha

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